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TESTE RESIDUOGRÁFICO

As armas de fogo, quando utilizadas em episódios de crimes, produzem vestígios de disparo. Sendo que tais vestígios são oriundos da expansão gasosa produzida pela combustão da carga explosiva presente nos cartuchos que compõem a munição dessas armas (esse campo forense é mais conhecido como Balística).


A maior parte dessa expansão gasosa é expelida para frente (pelo cano da arma), entretanto, uma pequena parte desses vestígios é projetada para a região posterior da arma, em direção do atirador, uma vez que há a presença de orifícios da culatra (para revólveres) ou do extrator (no caso de pistolas).


Os principais vestígios gerados por este tipo de expansão gasosa são os gases produzidos na combustão, CO2 e SO2 (dióxido de carbono e dióxido de enxofre, respectivamente), além de uma grande variedade de compostos inorgânicos, tais como: nitrito, nitrato, cátions de chumbo e antimônio e demais partículas geradas pelo atrito e fragmentação dos projéteis.


Partindo desses princípios, os métodos usados pela Química Forense se cerca da análise e verificação desses vestígios nas mãos e roupas de um possível atirador (possível autor do crime).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


O teste para verificar a presença desses resíduos (predominantemente de íons e fragmentos de chumbo) consiste na coleta prévia de vestígios nas mãos do suspeito (com o auxilio de tiras de fita adesiva), em seguida, sobre as tiras, aplica-se um reagente (uma solução acidificada de rodizonato de sódio, de coloração amarela) que, ao entrar em contato com resíduos de chumbo, gera a mudança de cor para um vermelho intenso. Esse teste é mais conhecido como Exame Residuográfico.


Ainda pela análise desse tipo de vestígio, pode ser possível determinar a distância aproximada entre o atirador e a vítima, por meio da concentração de resíduos no alvo (sendo que quanto mais perto o disparo, maior a concentração de resíduo depositado). Todavia, um aspecto negativo deste teste, é que ele deve ser feito o mais rápido possível, pois com o passar do tempo e com a lavagem das mãos e roupas, a quantidade de vestígios caem drasticamente, dificultando a sensibilidade do teste.

Outra técnica forense que tem como base a análise de armas de fogo é o exame das ranhuras provocadas pelo cano da arma sobre o projétil, quando este é disparado, sendo que essas marcas são únicas para cada tipo de arma. Assim, pela comparação de projéteis é possível identificar, por exemplo, se a arma encontrada no crime é que foi utilizada para o disparo

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